Na última quarta-feira, dia 05 de agosto, ocorreu o lançamento do Padrão Global da Indústria para Gestão de Rejeitos, Global Industry Standard on Tailings Management. Trata-se de um material que vem como uma resposta a tragédia de Brumadinho, o rompimento da barragem de Córrego do Feijão que marcou a história do estado de Minas Gerais causando 259 mortes, com 11 pessoas ainda desaparecidas.

Desde a tragédia, todo o setor vem buscando soluções para garantir segurança e a sustentabilidade dos processos, e sem dúvida o Padrão leva a criação de requisitos de transparência. Além de melhorar o entendimento das partes sobre como as estruturas funcionam e as suas práticas de gestão. Segundo o diretor de sustentabilidade e assuntos regulatórios do Instituto Brasileiro de Mineração, Ibram – entidade que integra o Conselho Internacional de Mineração e Metais – Julio Cesar Nery, o Padrão leva a responsabilidade até os mais altos níveis da organização, a fim de evitar a ocorrência de uma nova fatalidade e novo dano ambiental. Ele ainda revela que uma das mudanças mais significativas é a figura do engenheiro de registro que já existe em algumas situações para acompanhar toda a história da barragem e documentar a trajetória de riscos.

O Padrão possui seis tópicos principais, esses abrangem desde as comunidades afetadas, passando pelo projeto, construção, operação e monitoramento de estrutura de disposição de rejeitos até a divulgação pública e acesso a informações. Ao todo, os tópicos contam com 15 princípios e 77 requisitos específicos auditáveis. E, sua adesão é voluntária, porém há uma expectativa positiva em relação à adesão dos empreendimentos.

Fonte: Diário do Comércio

 

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