Mesmo em um ano tão desafiador devido a pandemia, a mineração baiana se manteve firme e consolidou um crescimento expressivo – pelo o menos foi isso que os dados da Agência Nacional de Mineração comprovaram. O setor alcançou um crescimento de 63% até outubro, comparado com o mesmo período do ano passado.
A expansão é, segundo os especialistas, uma tendência de todo o setor, que segundo pesquisa do Ministério da Economia até julho deste ano a mineração brasileira registrou um aumento de 31,9% no faturamento. Dois aliados desse crescimento, sem dúvida, são os preços das commodities no mercado global e o patamar do câmbio. A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, SDE, da Bahia, divulgou que a balança comercial do estado de bens minerais apresenta saldo positivo de R$ 1,4 bilhão no intervalo de janeiro a agosto de 2020.
Mais do que o crescimento em números, o presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral, CBPM, Antonio Carlos Tramm, destacou o benefício social gerado com o crescimento do setor no estado. “Mais animador ainda é ver que o setor garantiu emprego e renda para dezenas de milhares de baianos neste período difícil. Nossa mineração foi e continuará sendo um pilar de sustentação e fonte de dignidade para uma parte significativa das famílias do nosso estado”, confirmou ele.
Ainda em tom de celebração, o diretor de operações da Mineração Caraíba, Manoel Valério, afirmou que os resultados são fruto de planejamento, protocolos rígidos de segurança e apoio às comunidades. “A mineração é imprescindível para outras indústrias e se o setor parasse havia o risco de desabastecimento. A agricultura, por exemplo, depende de produtos minerais como fosfato, calcário”, afirmou ele.
(Fonte: Portal Correio)