Inaugurando uma nova mina na Bahia, o país consolida a sua retomada na produção de urânio após cinco anos. A novidade foi apresentada no início do mês de dezembro na Unidade de Concentração de Urânio das Indústrias Nucleares do Brasil, e contou com a presença do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.
A cerimonia foi marcada pela detonação, o que simboliza o início da lavra a céu aberto na Mina do Engenho. Segundo Bento Albuquerque essa retomada é um representante fator na geração de empregos e de recursos para a região da Bahia, destacando ainda que essa é uma conquista para todo o país.
A capacidade da primeira etapa da Mina chega a marca de 260 toneladas produzidas de concentrado de urânio por ano, mas a expectativa é maior até o ano de 2025, com a produção de 1.400 toneladas, e em 2030, 2.400 toneladas ano. O avanço dos números é justificado com a entrada de uma outra mina em operação, em Santa Quitéria, no Ceará.
Tanta produção será destinada para a produção de energia dentro de usinas nucleares e para propulsão nuclear de submarinos. “Nós temos hoje duas usinas em operação, Angra 1 e Angra 2. A retomada da produção de urânio vai permitir que a INB continue fabricando elemento combustível e garanta que as usinas continuem gerando energia”, garante o ministro, que ainda destaca: “Ou seja, 30% da energia do Rio de Janeiro é fornecida por essas usinas”.
(Fonte: Portal Governo Federal)