A aprovação da proposta de edital para o leilão de frequência da telefonia e internet móvel de quinta geração foi adiado pela Agência Nacional de Telecomunicações, Anatel. O adiamento foi anunciado pelo presidente da agência, Leonardo Euler de Morais, que pediu vista do processo e afirmou que o voto será apresentado no fim deste mês, mais precisamente dia 24 de fevereiro.

A expectativa é que o certame ocorra ainda no primeiro semestre de 2021.  A disputa vai contar com o uso de todo espectro da faixa de 3,5 GHz para 5G, totalizando 400 MHz. A principal frequência do leilão, por sua vez, será divida em blocos de 80 MHz cada, sendo quatro de abrangência nacional e oito regionais. Esses, de alcance menor são voltadas para aqueles municípios brasileiros que possuem menos de 300 mil habitantes.

Os lotes que não forem devidamente arrematadas serão divididos em dois de 40 de MHz em uma nova rodada de leilão. Aqueles que vencerem nessa frequência de 3,5 GHz terão que assumir maior parte dos compromissos determinados pelo governo.

Fugindo um totalmente do que era esperado pelas maiores teles que operam no Brasil, essa proposta de edital chega determinando padrões tecnológicos no uso da faixa 3,5 GHz. Exigindo a construção de redes totalmente novas e, consequentemente, clamando por investimentos pesados das companhias. Muitas teles estavam convictas que poderia haver uma migração mais suave, na qual poderia ser utilizada parte das atuais estruturas 4G para de forma gradativa consolidar os padrões da quinta geração.

Outros lotes complementares também serão oferecidos em outras frequências, como é o caso da faixa 700 MHz. Ela será ofertada a um lote nacional de 20 MHz, e senão houver comprador o lote será dividido em dois de 10 MHz em segunda rodada de leilão. Um detalhe sobre esse lote é que as grandes teles que já operam na frequência em questão não poderão disputa-lo.

(Fonte: Portal Exame)