O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, concedeu uma entrevista no último dia 18 e confirmou o investimento de R$ 3 trilhões no setor energético até 2030. A novidade, segundo ele, pode ser explicada pela atratividade, diversidade de fontes de energia e segurança jurídica e regulatório do país.

Além disso, Albuquerque afirmou que um grande fator vem alavancando os investimentos no país: a retomada dos leilões. Somente em 2021, serão seis leilões de energia elétrica, de petróleo e gás. “É importante dar previsibilidade para o mercado”, conta ele.

Sobre a questão da energia renovável em solo brasileiro, ele garantiu que o Brasil se encontra, hoje, como referência no mercado internacional de energia, com reconhecimento das Nações Unidas. “O Brasil foi convidado, por exemplo, para liderar um grupo de países na transição energética, e nós vamos apresentar o nosso trabalho na Assembleia Geral das Nações Unidas em setembro”, afirmou o ministro, que completou afirmando que a energia é, sem dúvida, um ponto estratégico para qualquer país, principalmente no momento em que o mundo vive essa transição para uma economia de baixo carbono.

Em números, 83% da energia brasileira é renovável, e se for classifica-la como energia limpa o índice aumenta para 85%. Em termos de comparação, a média dos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, OCDE, é de apenas 25%.

Na entrevista, outro setor também foi abordado, o da mineração. “Nós temos mais de 80 variedades de minerais na pauta de exportações. Por exemplo, o minério de ferro é o segundo item [da pauta de exportações], só sendo superado pelo agronegócio”, afirmou ele ao mencionar sobre as riquezas do país e sua potencialidade. Sobre isso, aliás, ele garantiu que o importante, no momento, é que o setor tenha programas de incentivo à mineração, e que esses estão sendo construídos com a indústria e com o Congresso Nacional.

(Fonte: Agência Brasil)