Estudo realizado na Universidade de Illinois, em Urbana-Champaign, nos EUA, demonstrou que é possível “enganar” as plantas nos cultivos, e promover uma redução de até 25% no consumo de água. A pesquisa fez parte do projeto internacional “Alcançar uma Maior Eficiência Fotossintética”, que em inglês, carrega sigla RIPE, e foi financiada pela Fundação Bill & Melinda Gates.
A experiência elevou os níveis de uma proteína da fotossíntese que foi capaz de “enganar” os estomas da planta – células oclusivas que permitem a entrada e saída da água e fazem com que se fechem para evitar a saída. A co-autora da investigação, Katarzyna Glowacka, explicou que limitando o uso da água, as plantas modificadas cresciam a uma maior velocidade, apresentando um rendimento mais satisfatório.
No nível prático, os experimentos realizados em campo real (em plantas de tabaco) comprovaram uma eficiência de 25% superior no uso da água. O vegetal testado obteve o dióxido de carbono necessário para a fotossíntese sem que os estomas fossem totalmente abertos (umidade, níveis de dióxido de carbono, qualidade da luz, e quantidade são os fatores que permitem a abertura desses). Manipular a resposta do estoma, também, foi uma das conclusões da pesquisa, que apresentou a modificação da quantidade da luz como quesito de análise.
(Fonte: portal Exame)