Inovação

Com liderança da Suíça, o Índice Global de Inovação — que em inglês carrega a sigla GII e é publicado pela Universidade Cornell, pelo Insead e pela Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI) — traz novidades no seu ranking internacional deste ano. O GII, que está em sua 11ª edição, é uma ferramenta quantitativa detalhada que auxilia na tomada de decisões, de forma a classificar 126 economias com base em 80 indicadores. Esses, vão desde as taxas de depósito de pedidos de propriedade intelectual até a criação de aplicativos portáteis, investimento em educação e geração de novas publicações científicas.

O GII deste ano traz o avanço da China que, agora, entrou para a lista das 20 principais economias mais inovadoras do mundo, alcançando o 17º lugar no ranking atual. As boas novas para o país oriental, certamente, são fruto de um investimento na transformação e inovação, priorizando, de forma intensa, o desenvolvimento de novas ideias. Por outro lado, os Estados Unidos caem para a sexta posição neste ano, um resultado decepcionante se comparado ao de 2017 quando o 4º lugar era propriedade norte-americana.

Já por aqui, em  terras tupiniquins, o avanço foi identificado e celebrado, porém ainda há muito o que fazer, afinal, o Brasil ocupa, somente, a 64ª posição do GII, e não é nem de perto o estado líder da América Latina - posto ocupado pelo Chile que se encontra na 47ª posição. Mas, é preciso entender o que esses números significam, no caso o Brasil a publicação destaca os gastos com importações e exportações líquidas de alta tecnologia, a qualidade de publicações científicas e das universidades, sobretudo, a Universidade de Campinas, Universidade Federal do Rio de Janeiro e a Universidade de São Paulo. De acordo com o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), parceira do GII no Brasil ao lado do Sebrae, Robson Andrade, esse avanço evidencia novas oportunidades para melhorias, principalmente, aquelas voltadas para o quesito inovação na nova revolução industrial que está por vir. 

GII no resto do mundo

Além dos países destaques Brasil, China e EUA, o Índice também consolidou algumas máximas internacionais, haja vista que, onze das vinte principais economias em inovação vêm da Europa, e as três primeiras também são do velho mundo, sendo elas: Suíça, Países Baixos e Suécia (1º, 2º e 3º lugar respectivamente). Os países seguintes ao "pódium" são: Reino Unido, Cingapura, Estados Unidos, Finlândia, Dinamarca, Alemanha e Irlanda. 

 

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