Se a geração de energia está tendo a sua ordem modificada, logo, seu armazenamento também já conta com mudanças. No futuro, uma reviravolta na fabricação de dispositivos de armazenamento pode tonar deficitário os investimento em baterias. Equipes de cientistas de todo o mundo estão fazendo experimentos e pesquisas com novos processos químicos a fim de melhorar a célula tradicional de íons de lítio, tudo isso, para encontrar novas formas de armazenas a eletricidade. O que não se esperava, porém, é que a conclusão, até o momento, não é boa: pode-se estar usando a tecnologia errada. Mas, o que isso significa? Uma mudança completa na lógica do debate sobre os chamados ativos encalhados.
O termo "ativos encalhados" tem sido usado para se referir a projetos de combustíveis fósseis que poderiam deixar de serem rentáveis devido ao endurecimento das regulações de leis antipoluição. Assim, o futuro contaria com uma reviravolta na fabricação de baterias, influenciando uma lógica inteira de mercado. "Talvez seja preciso reprojetar fábricas inteiras", afirma o analista de armazenamento de energia da Bloomberg NEF, James Frith.
A busca por novos tipos de baterias vem causando uma onda de investimentos no desenvolvimento de novidades, e grandes fabricantes de carro, Volkswagem, Hyundai Motor e Renault-Nissan-Mitsubishi, já destinaram fundos a fabricantes de baterias. 90 milhões de dólares, inclusive, já foram destinados a grupo de universidades e fabricantes por uma associação denominada New Energy & Industrial Technology Development Organization, Japão.
Fonte: Portal Exame