A visão de que o Brasil possui sérios e graves problemas com relação ao tratamento de esgoto e destinação de resíduos sólidos não é novidade, a nova informação, porém, está na estagnação dos indicadores das maiores cidades brasileiras – que estão demonstrando um lento e demorado desenvolvimento.
A Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, Abel, publicou, recentemente, os dados de seu ranking de saneamento no país que conta com informações de cidades que possuem mais de 100 mil habitantes e é consolidado a partir do envio de dados ao Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, SNIS. Ao todo, foram avaliados cerca de 1900 municípios, o que corresponde a 67,77% da população brasileira. E os destaques da parte de cima do ranking vão para Curitiba, São Caetano do Sul e Piracicaba.
Neste ano, a Associação desenvolveu, também, um ranking paralelo, que conta com dados de municípios de pequeno e médio porte, e aqueles que lideram são, Santa Fé do Sul, Uchoa e Guaíra, já Novo Repartimento, no Pará, ficou com a última posição. Dentre os indicadores analisados em ambos os rankings estão: abastecimento de água, coleta de esgoto, tratamento de esgoto, coleta de resíduos sólidos e destinação adequada desses resíduos.
A avaliação da Abel conclui que a maior necessidade em todo o país é a ampliação do tratamento de esgoto, haja vista que, grande parte dele ainda é despejado diretamente em rios e mares. O que influencia, ainda, a questão de saúde pública local.
(Fonte: Portal Valor Econômico)