A Agência Nacional de Telecomunicações, Anatel, divulgou no semestre passado a informação de que as operadoras que atuam no Brasil já começaram a oferecer a chamada 4,5G. Trata-se de uma nova tecnologia de comunicação capaz de aumentar a velocidade da conexão, garantindo mais agilidade ao usuário. A capital federal, Brasília, foi a primeira a receber a novidade, mas a região da Grande São Paulo já iniciou o ingresso na tecnologia.

A grande diferença entre o 4G e o 4,5G está na forma de operar, ou seja, as redes 4,5G operam a uma frequência diferente da anterior, oferecendo um espectro de 700 MHz. Os aparelhos que recebem a novidade já são, segundo a Anatel, certificados para alcançar a velocidade de dowload prometida – que chega a 300 Mbps e de 50Mbps para upload. Porém, as dificuldades aparecem em todo o canto, isso por que, para implementá-la é preciso desativar de vez o sinal de TV analógico e consolidar o digital. Assim, não há oscilação de frequência na rede móvel.

Diante da dificuldade da implementação do 4,5G, debater a tecnologia 5G se tornou algo para além do futuro, ou melhor, para além de 2020. Pelo o menos é essa a previsão da Associação Global de Operadoras Móveis, GSMA, que estima, ainda, que a novidade não deve se massificar na América Latina até 2025. Diretores da Anatel afirmam que por aqui a desigualdade tecnológica deve ser uma realidade no momento da implementação do 5G, haja vista que, mesmo nos dias de hoje com o 4G já massificado em 94,5% da população, ainda existem duas mil localidades que não têm nem o sinal de celular 2G (tecnologia que garante apenas ligações de voz, sem acesso à internet).

Fontes: Portal Anatel; Portal Canal Tech; Diário Pernambucano)