Lançado em março de 2009, o Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV), apontado como um dos principais projetos de estímulo à habitação de todos os tempos, chega a seus 10 anos de implementação. Seu lançamento, realizado em parceria com estados, municípios, empresas e entidade sem fins lucrativos vem buscando permitir o acesso à casa própria para famílias com renda baixa e média. 

Com mais de 4,4 milhões de unidades habitacionais construídas, o Programa acabou se tornando conhecido pela construção de residências populares em áreas distantes dos centros urbanos. E esse novo molde foi devidamente reconhecido e identificado pela Fundação Getúlio Vargas. O instituo liberou, no dia 22 de janeiro deste ano, o estado “Morar Longe: o Programa Minha Casa Minha Vida e a expansão das regiões metropolitanas”, a pesquisa serviu de base para debates ocorridos no seminário “Moradia e Expansão das Metrópoles Brasileiras”, ocorrido no mesmo mês. O encontro debateu a eficácia do MCMV, revendo diretrizes e apontando itens que devem ser totalmente modificados para, assim, perpetuar a iniciativa do governo.

Para estudiosos e especialistas, o momento de mudança no formato é mais do que necessário. Haja vista que, houve erros de execução e na liberação de recursos – o que acabou onerando mais do que o esperado. Segundo a Câmara Brasileira da Indústria de Construção (CBIC), as contratações de unidades do programa recuaram para 14 mil em janeiro, batendo o recorde de menor nível desde o lançamento.

 Mudança no perfil e no nome do MCMV

“Casa Brasileira” esse é o novo nome que o atual governo vem estudando para substituir o atual Minha Casa, Minha Vida. A que tudo indica a intenção é ampliar o programa, proporcionado mais que o direito à moradia, e chegando a urbanização e a segurança.

(Fontes: Instituto Escolhas e Portal Correio Braziliense)