Vivo, Claro, Tim e Oi terão que esperar mais do que o previsto para tentar levar para a casa a frequência de 5G. Isso por que, o Leilão, que estava com realização prevista para o primeiro semestre do ano que vem, ao que tudo indica, irá ocorrer na segunda metade de 2020.

Dentre as principais questões levantadas sobre a mudança, destaca-se a discussão acerca da modelagem do Leilão, que deve focar mais em obrigações de investimento do que em taxas de outorga para as frequências. O presidente da Anatel, Leonardo Euler de Morais, contudo, afirmou que mesmo com as novidades, o foco ainda será na angariação de recursos para o governo manter a estrutura funcionando.

Morais rejeitou a estimativa de angariação do Leilão, que havia sido apontada em 20 bilhões de reais, e disse que sua intenção é impor mais obrigações de investimento do que obrigações de arrecadação. As quatro maiores operadoras de telefonia do país, por outro lado, têm requerido um Leilão mais focado nos custosos investimentos impostos pelo governo.

(Fonte: Portal Exame)