As soluções digitais e uso da Inteligência Artificial estão invadindo as minas ao redor do mundo. Benefícios como aumento da vida útil do equipamento, redução nos custos de manutenção e queda no consumo de combustível são alguns dos muitos apontados pelos defensores da novidade. Por aqui, em terra tupiniquins, a Vale está se consolidando com uma empresa que está apostando alto nessa transformação digital, o que inclui operações autônomas voltadas para o aumento no desempenho operacional. Termos como produtividade, níveis de segurança e inovação ganham espaço nesse debate, e claro, na já atuante mina de Brucutu – localizada em São Gonçalo do Rio Abaixo, Minas Gerais.
Desde junho de 2019, a frota de caminhões da mina (um total de 13 unidades) já está operando de forma autônoma, e apesar de ser cedo para colher os resultados expressivos os responsáveis já demonstram entusiasmo nos avanços nos níveis de produtividade e de economia.
Outra mina que já está consolidando o conceito “SMART MINING” é a mina de Carajás, onde os testes com caminhões autônomos também já iniciaram. A expectativa é que até maio de 2024, o número de caminhões autônomos chegue a 37 unidades, potencializando os benefícios já levantados. Dentre eles, o quesito ambiental também foi apontado pela Vale, com uma baixa na emissão de CO2, e na produção de lixos residuais.
Para os especialistas, minas com operações autônomas exigem uma maior interação entre todos os processos operacionais, desde o planejamento até a britagem.
(Fonte: Portal Brasil Mineral)